Jorge Ribeiro, quem mais?
O esquerdino abriu caminho à vitória axadrezada com um livre muito bem marcado ao qual Fary respondeu da melhor forma. Mais do que isso, porém, foi a evidência de que tudo o que o Boavista fazia de bom, partia do futebol inteligente de Jorge Ribeiro.
Peter Jehle, decisivo
O guarda-redes axadrezado começou por ser decisivo quando defendeu por instinto um remate de João Ribeiro que podia ter empatado naquela altura o jogo. Na segunda parte, duas defesas fantásticas seguraram a vantagem de dois golos e garantiram segurança.
Gilberto, em crescimento
Não começou bem e nos primeiros minutos falhou vários passes, mas atinou depois e partiu para uma exibição muito boa. Baixinho, mas muito raçudo, como Pacheco gosta, foi a todas, vendeu cara cada disputa, ganhou muitas bolas e controlou o seu flanco.
Fary e Grzelak, golos contra tudo o resto
Nenhum dos dois fez uma exibição particularmente inspirada. O senegalês foi a maior parte do tempo um jogador a menos e o polaco não entrou no jogo como devia, mas ambos surgiram do nada, muito oportunos, a marcar os golos que deram a vitória.
João Ribeiro, irreverência na resposta
O jovem, regressado após lesão, foi sempre o mais inconformado da Naval, criando vários problemas à defesa do Boavista através da técnica, da irreverência e da rapidez. Ainda na primeira parte, quase empatava após dar dois nós cegos em Fleurival.
Paulão e Wilson Júnior, a derrota passa por eles
Ponto um: os golos do Boavista surgiram sem aviso. Ponto dois: mérito ao oportunismo de Fary e Grzelak. Ponto três: Paulão e Wilson Júnior têm muitas culpas em ambos os golos. Deixaram-se ultrapassar, sobretudo o guarda-redes com grande displicência.