Um dia depois de o Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol ter revogado as decisões disciplinares que despromoveram o Boavista, no final da época 2007/08, o emblema axadrezado manifestou a intenção de ser ressarcido pelos prejuízos, embora prometa esperar pelas decisões com serenidade.

«A Boavista SAD está constituída numa série de direitos desportivos e patrimoniais. Não vou entrar aqui em quantificação ou enumeração dos direitos, mas nós sabemos quais são, e quem for justo e correto também saberá. Veremos como corre, mas nós podemos, se quisermos, defender esses direitos não só junto da Federação Portuguesa de Futebol, como também frente a quem, individualmente, participou desses atos, se necessário», começou por dizer João Loureiro, presidente do clube.

«O que esperamos? Esperamos que que, na senda do que foi feito pelo Conselho de Justiça, que teve uma decisão que muito o prestigia, que os órgãos executivos da FPF tenham postura semelhante. Que tenham a dignidade de reconhecer os erros que a instituição cometeu. Sabemos que quem está em funções não tem responsabilidade, e que isso fique claro, mas queremos que tenham a honradez e dignidade de reconhecer os erros da instituição e que nos compensem na área desportiva e patrimonial», acrescentou o dirigente, numa declaração sem direito a perguntas.

João Loureiro esteve acompanhado por Álvaro Braga Júnior, líder da SAD, que deixou vários agradecimentos, da equipa jurídica que tratou do caso aos adeptos, passando por treinadores, jogadores e funcionários.