No lançamento do livro «Autópsia», que aborda as histórias da carreira de Adil Rami, o jogador do Boavista fez algumas revelações.

«Eu podia ter tido uma carreira melhor se tivesse um estilo de vida melhor. Muitas saídas, muitas meninas e não prestei atenção ao meu peso. O meu grande problema era a comida. Eu amo comer. É uma pena porque quando estou 100 por cento fisicamente, nenhum avançado no mundo me assusta», reconheceu o defesa do Boavista, ao Le Fígaro.

O defesa francês recordou os tempos em que foi demitido do Marselha por alegada conduta imprópria, resultado de desentendimentos com Jacques-Henri Eyraud, presidente do clube.

«Amo o clube e os adeptos, mas há uma pessoa que odeio. Ele está habituado a trabalhar com o Mickey e Pateta [Jacques-Henri Eyraud trabalhou na Disney] e acredita que é a mesma coisa no mundo do futebol. Ele desrespeitou-me e as pessoas não sabem os verdadeiros motivos da minha saída do Marselha. Ainda não posso falar sobre isso, mas um dia saberemos a verdade. Estou em tribunal com eles, fui demitido injustamente e a justiça fará o seu trabalho», atirou.

Rami, campeão do mundo em 2018 com Didier Deschamps elegeu o técnico da seleção francesa como um dos melhores da carreira.

«Com ele foi difícil no início. Eu odiava-o. Agora agradeço-lhe. Quando ganhamos o Mundial, fui vê-lo para pedir desculpas. No começo, ele era muito rígido, só pensava no trabalho. Amo trabalhar, mas não 24 horas, também é necessário descomprimir e nem sempre nos entendemos nisso», acrescentou.