Jorge Simão chega ao Bessa a dois dias da receção ao Benfica e, por isso, reconhece a exigência do desafio da 6.ª jornada da I Liga. Pelo curto tempo de trabalho e pelo adversário que estará do outro lado.

«Preparar um jogo em dois dias, desculpem-me quem pensa de forma diferente, é utópico. Vou aproveitar o que de bom tem sido feito e não mexer muito. Aproveitar este jogo para observar, dando um cunho pessoal. A ideia é agarrar o que tem sido feito de bom», afirmou, em conferência de imprensa de apresentação como novo treinador do Boavista, à qual acorreram mais de meia centena de sócios.

Com cinco derrotas em cinco jogos ante o Benfica, Jorge Simão foi assertivo em reverter a sua tendência com os encarnados. «Se não acreditasse, não estava aqui (risos)». «Já me habituei a experiências difíceis. No futebol, raras são as vezes em que o cenário é o ideal», prosseguiu, em relação à repentina chegada ao emblema do Bessa.

Considerando o jogo seguinte como «o maior desafio», Simão garantiu que «jamais poderia dizer não a não estar presente no banco num jogo destes [com o Benfica]». Espera um adversário «pressionado» pela derrota na Liga dos Campeões e que «vai querer retomar o caminho das vitórias, tal como o Boavista».

«É uma boa oportunidade para nós. De retomar aquilo que todos esperamos. Está em aberto, começa o jogo, logo se verá. Temos as nossas armas», completou, em alusão ao encontro das 18h15 do próximo sábado, no Estádio do Bessa.