O novo treinador do Boavista, Petit, garantiu esta quarta-feira estar mais experiente no regresso ao emblema portuense, no qual começou a carreira como treinador e no qual foi, como jogador, campeão nacional em 2000/01.

«Sou um treinador diferente, às vezes não muito bem visto, mas isso faz parte da crítica e temos de saber aceitá-la. O maior ‘feedback’ que posso ouvir é dos jogadores. Sou um treinador bem mais experiente, maduro e conhecedor do treino e do jogo», afirmou o antigo médio, em conferência de imprensa, sublinhando que continua a ser «adepto» dos axadrezados.

Esta vai ser a oitava experiência de Petit como treinador principal, num total de seis clubes. O técnico de 45 anos volta ao ativo depois de ter deixado o Belenenses, que orientava desde 2019/2020, há quase mês e meio.

Sobre os objetivos, Petit diz que «nenhum» foi traçado. «O mais importante no futebol é viver o presente, o treino e o jogo. Trabalhamos para estar bem preparados para dar uma boa resposta. Vamos lutar sempre pelos três pontos, que é a exigência deste clube e que fui tendo ao longo da minha vida. Estou muito mais preparado do que estava há seis anos», referiu Petit, que falou do que encontrou no retorno ao Bessa.

«Acompanho sempre o Boavista. Fui bem recebido e apanhei uma diferença grande em termos de estrutura, condições e formação. Sei a oportunidade que tenho para dar uma boa resposta, de acordo com a exigência e mentalidade do Boavista. Não exigimos ganhar, mas lutar pelos três pontos», apontou.

Petit assume o Boavista na 11.ª posição da I Liga, com 11 pontos, numa fase em que os portuenses não vencem há nove jornadas seguidas. «Falta ganhar, é o mais importante. Os detalhes muitas vezes fazem a diferença num jogo. Vamos trabalhá-los e tentar tirar melhor partido de cada jogador para o coletivo ser mais forte. Vamos tentar que todos tenham sempre a mesma exigência a nível técnico, tático e físico, sendo que as vitórias são importantes para lhes dar confiança», notou, numa conferência na qual teve ao seu lado o presidente Vítor Murta, que garantiu que Petit «foi a escolha única» da SAD para suceder a João Pedro Sousa, a quem o dirigente agradeceu.