Um grupo de médicos na Austrália pediu para que seja proibida a prática do pugilismo após a morte de um praticante. 

«Esta é uma das causas de morte prematura entre os jovens e um único golpe pode matar, seja numa saída à noite ou durante um combate», defendem os clínicos.

A morte de Davey Browne Jr., de 28 anos, foi o principal motivo a leva a associação de médicos a pedir que a modalidade termine. O jovem australiano caiu inanimado após ter sofrido um knock-out na final de um combate regional, na passada sexta-feira.

O atleta foi levado para o hospital em estado crítico e a família deu autorização esta terça-feira para que desligassem as máquinas.

Stephen Parnis, vice-presidente da Associação Médica australiana, afirmou que «as regras deste desporto são atletas feridos, a sangrar ou a deixar o ringue com danos cerebrais irreversíveis, que às vezes acabam por matar. É por isso que fazemos esta campanha para proibir este desporto».

«Esta é uma tragédia para todos. Esta morte era evitável e deixa um verdadeiro sentimento de amargura», disse Parnis.

É a segunda vez que, em 2015, se sabe de uma morte por causa do pugilismo, já que em março o atleta Braydon Smith tinha falecido em casa algumas horas após o combate.