Marcos, guarda-redes do Palmeiras, mostrou o seu desagrado face à onda de violência vivida nos estádios de futebol. Lembrando o que aconteceu no seu último jogo, contra o Botafogo, em que foi obrigado a sair de campo escoltado pela polícia, declarou: «Eu não quero ser tratado como bandido, mas é isso o que está a acontecer».
O jogador brasileiro considera que «nada justifica a agressão física».« Somos pais de família, temos carácter acima de tudo. Não perdemos porque queremos», afirmou durante a entrega do «Troféu Mesa Redonda», que premeia os melhores jogadores do Campeonato Brasileiro.
Fazendo alusão às incidências do Coritiba-Fluminense, jogo que se transformou numa autêntica «batalha campal», o capitão do Palmeiras alegou que «o futebol precisa de ser analisado de outra maneira»: «Dizem que será preciso morrer alguém para que alguma atitude seja tomada.»