Os pormenores do homicídio de Daniel Corrêa, jogador do São Paulo que estava emprestado ao São Bento, continuam a horrorizar o Brasil. 

O advogado de um quatro assassinos veio a público dizer que a intenção dos bandidos era «castrar e não matar» o futebolista de 24 anos. 

«Depois das agressões feitas na casa de Edison Brittes, esse senhor disse aos outro para meterem o Daniel na mala do carro e levá-lo para uma mata. O objetivo era fazer uma castração. No caminho, no entanto, o Edison viu fotografias do Daniel na cama com a sua esposa e ficou alterado. Ele parou o carro, abriu a mala e cortou o pescoço do Daniel, para surpresa dos outros», contou o advogado Edson Stadler, defensor de um dos quatro participantes no assassinato. 

Recorde-se que Daniel foi encontrado morto no dia 28 de outubro. 

Daniel foi formado pelo Cruzeiro, mas destacou-se no Botafogo. Em 2014, mudou-se para o São Paulo, mas acabou por não se impor na equipa por causa de uma lesão. Foi depois emprestado ao Ponte Preta, Coritiba e São Bento.