O motorista do autocarro que, no início do ano, caiu numa ribanceira, em Minas Gerais, no Brasil, vai a tribunal, acusado de homicídio por negligência e lesões corporais. O acidente, recordamos, provocou cinco mortos e 28 feridos.

A informação foi avançada pelo delegado Marcos Vignolo, que esteve à frente da investigação que chegou à conclusão que o acidente ficou-se a dever à perda do controlo do veículo que estava em boas condições e não seguia em excesso de velocidade.

O acidente registou-se a 30 de janeiro do presente ano, quando o autocarro, que transportava jogadores, com idades entre os 14 e 18 anos, e a equipa técnica do Esporte Clube Vila Maria Helena, despistou-se em Além Paraíba, junto a uma ponte e caiu numa ribanceira.

«Acreditamos que ele [o motorista] teve uma perda de consciência momentaneamente depois de uma paragem para o lanche», explicou o delegado que liderou a investigação.

A investigação também determinou que as condições climáticas e as condições do asfalto não tiveram qualquer influência no acidente. «O veículo também estava bom e sem problemas mecânicos que pudessem provocar o acidente», destacou Vignolo.

Na sua defesa, o motorista chegou a referir a presença de outro veículo que terá ditado a saída da estrada do autocarro, mas este pormenor não ficou provado. «Não teve marcas de travagem na estrada. Não acreditámos nessa versão», acrescentou ainda Vignolo.

O motorista vai, assim, responder por cinco homicídios por negligência e várias lesões corporais.