Um caso polémico no mercado brasileiro está a dar que falar depois da transferência de Pedrinho do Vitória para o Athletico Paranaense, equipa que até há pouco tempo foi comandada pelo português António Oliveira.

Os dois clubes estavam a negociar a transferência e chegaram a um acordo verbal. Entretanto, o clube baiano precipitou-se e rescindiu com o jogador antes do acordo formal e, agora, o clube do Paraná diz que nada tem a pagar, uma vez que o lateral de 19 anos já estava livre quando assinou.

O caso deverá, agora, seguir para os tribunais, mas o Athletico Paranaense recorreu às redes sociais para dar a sua versão dos acontecimentos. «Note-se que sem a concretização/assinatura do contrato de transferência e rescisão prematura do contrato de trabalho pelo Vitória, o Atleta Pedro Henrique Azevedo Pereira ficou livre, sem vínculo desportivo, sendo contratado pelo Club, sem a realização da transferência outrora tratada pelas partes», diz a defesa do Athletico Paranaense.

Pedrinho estava no Vitória desde os 10 anos e tinha renovado contrato com o clube baiano até 2024, mas a 20 de agosto rescindiu e, poucos dias depois, assinou pelo novo emblema.

De acordo com o Vitória, foi definido um acordo com o Athletico Parananense no valor total de 8,5 milhões de reais (cerca de 1,3 milhões de euros) e o clube devia pagar uma primeira tranche, de cerca de 500 mil euros, quando tornasse oficial a contratação do defesa. O remanescente seria pago mais tarde em futuras prestações. O acordo previa ainda que o jogador ficasse no Vitória, por empréstimo, até ao final da época.

A verdade é que o jogador não voltou e o Vitória não recebeu qualquer valor  já anunciou que vai recorrer para os tribunais.