Éder Militão rende mais como central ou como lateral-direito? A pergunta foi colocada a Fágner, lateral de raiz, que torneou a questão, optando por realçar o percurso do compatriota que joga no FC Porto.

«O Militão é um grande jogador, já mostrou a sua qualidade quer como defesa, quer como lateral. Tem qualidade para jogar como lateral-direito, mostrou-o no São Paulo. Foi a jogar nessa posição que veio para Portugal. Acima de tudo, fico feliz por jogar com ele», disse, o jogador do Brasil, em conferência de imprensa.

Dos vinte e três jogadores que Tite convocou para os encontros de preparação com Panamá e República Checa, vinte atuam na Europa e apenas três no Brasil. O futebolista do Corinthians recusou a ideia de que é imperativo jogar no Velho Continente para chegar ao «escrete» quando confrontado com esses dados.

«Não é preciso chegar à Europa. O Paquetá acabou de sair do Brasil e chegou à seleção agora, mas já estavam a pedir a sua chamada antes disso. É difícil comparar. Obviamente que quem joga na Europa, joga em grandes clubes e a um nível muito alto. Os jogadores que jogam no Brasil tem de igualar esse nível, apesar de o jogo ser mais lento», defendeu.

Na ausência de Neymar, Lucas Paquetá usará a mítica camisola «dez» do Brasil. Fágner considera que o número está bem entregue e elogiou o colega que estava ao lado.

«É preciso ser craque? Este é craque. A camisola está bem bem entregue. Já defrontei o Paquetá no Brasil e sei o que sofri», atirou.