Bruno de Carvalho convidou este sábado os jornalistas para uma conversa de dez minutos que serviu para fazer um balanço da viagem à China e para afirmar inequivocamente a confiança no atual plantel: tanto assim, aliás, que o presidente garantiu que não vai reforçar o grupo em janeiro.

«Tanto eu mim como a estrutura diretiva do futebol temos uma confiança muito grande no Leonardo Jardim e uma confiança muito grande em cada um dos jogadores do plantel, os que têm jogado mais e têm jogado menos», começou por dizer.

«Por isso não haverá qualquer entrada de jogadores em dezembro.»

«Este é um grupo de trabalho no qual nos revemos, um grupo de trabalho de verdadeiros homens e verdadeiros guerreiros, um grupo de trabalho que tem feito uma campeonato que muito nos tem agradado.»

Bruno de Carvalho acrescentou que o Sporting «tem um projeto definido» e «está muito satisfeito com estes jogadores». «Portanto não há interesse em mudar um plantel no qual nos revemos.»

«A confiança neste grupo é total. Não sentimos qualquer necessidade de introduzir reforços. A qualidade que existe e a confiança que temos em todos os jogadores, joguem muito ou pouco, faz-nos não ter necessidade de reforçar o plantel.»

Este discurso serviu também de prova de confiança no plantel leonino, e não apenas nos jogadores habitualmente mais titulares. Em vésperas de um jogo que pode colocar o Sporting isolado na liderança, algo que não acontece no clube desde 2005, o presidente passou uma mensagem de enorme confiança no grupo de trabalho.

«É isto que queremos no Sporting: não queremos nomes sonantes, queremos homens que honrem a camisola e que tenham uma entrega total», sublinhou.

«Quando estamos assim, estamos muito bem. Faz parte do nosso projeto aproveitar o que temos. Foi um grupo bem montado, bem estruturado, por isso não estamos à procura de jogadores.»

Saídas? Só perante uma proposta irrecusável

Bruno de Carvalho estendeu o discurso relativamente às entradas também à possibilidade de proporcionar saídas: não passa pela cabeça do Sporting deixar partir quem quer que seja. Neste caso, porém, o presidente leonino não é tão conclusivo.

«Não estamos vendedores. Não podemos dizer
desta água não beberei, mas teria de ser algo verdadeiramente fantástico, quase irrecusável para o Sporting como para o jogador», frisou.

«Não sentimos necessidade de comprar nem de vender.»