O Sporting rompeu o acordo com a Somague para a construção do Pavilhão João Rocha, alegando incumprimento do que estava previamente estabelecido, nomeadamente ao nível do custo da obra que estaria a aumentar. A mesma foi, agora, adjudicada à Ferreira Build Power.
 
Em comunicado, o Sporting diz que tomou conhecimento através da FICOPE, empresa coordenadora geral do processo de concessão e construção do pavilhão, de que a Somague informou a 2 de abril que «não estavam reunidas as condições para a assinatura do contrato nos termos inicialmente negociados e subjacentes ao concurso efetuado» e que pretendia acrescentar valores aos 7,2 milhões de euros definidos em janeiro, passando o custo da obra para 7,8 milhões mais IVA.
 
O clube de Alvalade não aceitou e, após reunião entre as partes, a 6 de abril, tudo parecia esclarecido mas, a 15 de abril, a Somague voltou a garantir que iriam existir custos adicionais, propondo a alteração das condições estabelecidas, o que o Sporting viu como uma quebra nas «condições de confiança» para que se possa celebrar a obra.
 
A direção do Sporting decidiu, assim, suspender o processo e «solicitar ao departamento jurídico do SCP que recolha a factualidade julgada conveniente no sentido de acionar judicialmente a Somague Engenharia SA pelos danos resultantes da sua conduta (...) desvirtuando o acordado, implicando atrasos e obrigando a novas diligências com os necessários custos para o SCP dos quais entende este ser devidamente ressarcido.»
 
A FICOPE retomou então negociações com Ferreira Build Power, que tinha ficado em segundo lugar no concurso para edificação do pavilhão e que, segundo o Sporting, apresentou uma proposta de 7,5 milhões de euros, incluindo os trabalhos que a Somague considerava adicionais.
 
Esta empresa comprometeu-se a ter a obra concluída até ao final de 2016, estando a inauguração prevista para março de 2017.