Bruno de Carvalho referiu no final da leitura da sentença do ataque a Alcochete, que decorreu esta quinta-feira de manhã no tribunal de Monsanto, que aconteceu aquilo que ele esperava: que fosse considerado inocente. «Sempre fui inocente e os sportinguistas deviam ter acreditado em mim. Coloquei o Sporting muitas vezes à frente da minha família. Felizmente que a minha família não me abandonou», referiu o antigo presidente leonino.

«A maior parte das pessoas que estava aqui dentro, e de mim falo, tem pais que estavam preocupados, tem filhas que tiveram que ouvir o que não queriam. O tribunal disse várias vezes que não foram feitas provas. Vocês não podem perpetuar o crime que foi feito sobre mim. Fui absolvido, fui considerado inocente. Se passarem isso às pessoas, posso começar a sair do confinamento em que estou há dois anos.»

Bruno de Carvalho não quis, de resto, fazer considerações sobre as sentenças que saíram do julgamento que decorreu ao longo de quase um ano, referindo apenas que em relação a ele houve um má investigação, que lhe causou dolo. «Foi efetuado um crime como nunca tinha visto em Portugal. Mas em relação a mim, hoje foi a assunção de uma coisa que eu sabia dois anos. Não é justo que digam que clamo inocência e que fui absolvido por falta de provas. Já chega.»