A notícia de que a UEFA vai congelar os prémios monetários que o Sporting ganhar para reencaminhar esse dinheiro para a Doyen, pagando assim a dívida relativa à transferência de Marcos Rojo, voltou a ser esta quinta-feira tema de conversa.

Para Bruno de Carvalho a notícia, que é verdade, só significa uma coisa: que o Sporting já garantiu o pagamento da dívida, se voltar a perder o recurso que apresentou entretanto.

«Não entendo. Toda a gente já sabe... Ponto um: ainda antes de sair a decisão do TAS, já tinha dito que se o Sporting não ganhasse iria recorrer e que o recurso não é suspensivo. Ponto dois: o Sporting perdeu o caso no TAS e ao perder ou pagávamos ou recorríamos e não pagávamos, sabendo que o nosso dinheiro ia ficar como se estivesse no banco. Ponto três: o Sporting já tinha aprovisionado nas suas contas o valor da indemnização à Doyen», começou por referir.

«Por isso temos uma dupla almofada, que é aprovisionamento da indemnização nas contas, por um lado, e as receitas dos prémios da UEFA, por outro lado.»

As conclusões que têm de se tirar é que o problema com a Doyen está resolvido, mesmo que o recurso no Tribunal Federal Suíço seja desfavorável ao Sporting. Recorde-se que o clube leonino recorreu da decisão do TAS e ainda espera pela sentença final.

«As conclusões que têm de se fazer é que não vai ser preciso vender ninguém para pagar e que o dinheiro vai entrar no Sporting, nem que seja sair logo a seguir. Por isso Sporting está muito tranquilo à espera da decisão do recurso. Não vencendo o recurso, o problema está resolvido com uma dessas duas almofadas que já existem.»

Pelo caminho, e por falar de prémio das UEFA, Bruno de Carvalho enalteceu o facto de o Sporting ter praticamente garantida a entrada na Champions da próxima temporada.

«Estamos a uma vitória de garantir a entrada direta na Liga dos Campeões e isso é muito bom. Fiz três épocas seguidas no Sporting e se não fosse um erro grosseiro frente ao CSKA Moscovo tinha o pleno.»