Luciano Moggi, o principal acusado no escândalo do futebol italiano, o «Calciocaos», garante que não se vai apresentar no tribunal. «Fui acusado antes de ser julgado», afirmou o ex-dirigente da Juventus numa entrevista à TV, justificando assim a sua ausência.
Os trabalhos vão começar esta quinta-feira na sala de imprensa do Estádio Olímpico, em Roma, onde vão ser ouvidos Adriano Galliani (vice-presidente do Milan), Diego della Valle (dono da Fiorentina), António Giraudo (ex-dirigente da Juventus) e Cláudio Lotito (presidente da Lazio). Entre os envolvidos estão ainda vários árbitros da Série A.
A Juventus está em risco de perder os dois títulos conquistados e pode ser despromovida, juntamente com o Milan, a Fiorentina e a Lazio.
O presidente da UEFA, Lennart Johansson, espera por uma decisão do tribunal desportivo até meio de Julho para definir uma eventual punição para os clubes italianos envolvidos nas competições europeias.