Henrique Calisto avisa que, se quiser continuar em frente na Liga Europa, o Paços de Ferreira tem obrigatoriamente de vencer na Ucrânia, frente ao Dnipro.

«Tendo em conta a pontuação que temos, o empate não ia provocar alterações na tabela classificativa, já que continuaríamos a estar a a cinco pontos do Dnipro, e seria muito difícil conseguir o apuramento nos dois jogos finais porque o Dnipro só precisaria de mais um ponto para se classificar», afirmou o técnico em conferência de imprensa.

«Mas, dependendo do jogo, o empate podia ser um resultado agradável porque teríamos mais pontos em relação ao ranking das equipas portuguesas e em termos financeiros também seria bom», frisou ainda.

Questionado sobre se acredita que o apuramento é possível, Calisto afirmou: «É evidente que acreditamos, mas entre o acreditar e ter os pés bem assentes na terra, vai este meio-termo. Depende deste jogo continuarmos, ou não, a ter aspirações. Precisamos de ganhar e aí passaríamos a ter quatro pontos para seis. Não é impossível, mas é muito difícil».

Calisto viajou para a Ucrânia apenas com dois avançados, os únicos disponíveis, situação que o técnico diz que será um fator de dificuldade para a equipa. «O Dnipro tem um grande valor coletivo e individualidades de excelência e nós não podemos dar a respostas que queríamos porque nos faltam quatro homens de ataque. São jogadores importantes, dois delas aquisições, casos do bebé e do Carlão. O bebé tinha um papel importante na equipa... Era mais fácil defrontar uma equipa mais fraca mas este Dnipro é muito forte», frisou.

No momento conturbado que o clube vive, com maus resultados que ditaram mesmo a queda do anterior técnico, Costinha, Henrique Calisto diz que o mais importante agora, até para motivar a equipa, é conseguir resultados. «Se me perguntarem se preferia jogar bem e perder ou jogar menos bem e ganhar, evidentemente quero ganhar. A vitórias são sempre muito motivadoras».