José Antonio Camacho, treinador do Benfica, considerou satisfatório, no final do empate a uma bola, o ponto este domingo conquistado, em Alvalade, ainda que preferisse ter terminado o derby da 21ª jornada com uma vantagem maior. O mais importante, na sua opinião, é o facto de os encarnados continuarem no segundo lugar, que pretendem, aliás, assegurar, com vista ao acesso directo à Liga dos Campeões.
«Foi um ponto frente a um adversário directo e continuamos em vantagem. Era um jogo difícil e terminou bem. Foi complicado para ambos. Na segunda parte, a expulsão de Nelson deu mais moral ao Sporting, eram 11 contra dez, mas enquanto estiveram 11 contra 11, o Benfica fez um bom jogo e chegou várias vezes à baliza do Sporting.»
[Sobre a diferença pontual] «O objectivo é estar na Liga dos Campeões na próxima época. Agora temos uma pequena vantagem, mas há mais jogos. Primeiro temos de ganhar. Cada jogo é difícil, porque contra o Benfica todos dão o máximo e estar a cinco ou a dois é indiferente. Gostava de ter terminado a oito pontos. (...) O Sporting começou melhor e, por isso, se adiantou, mas depois melhorámos. O futebol é assim.»
[Substituição de Di María] «Pereirinha tem mais força no centro e Di María velocidade no corredor. Queríamos mover a bola de um lado para o outro e daí a substituição [por Sepsi], pois Maxi pode jogar a lateral e no centro. Penso que foi o melhor.»
[Acerca da expulsão de Nelson] «O único que pode falar é o árbitro. E nós só temos de acatar. Não tenho de dizer se estou ou não de acordo. (...) Não falo de árbitros.»
[Baixas para o próximo jogo] «[Além de Nelson] Katsouranis não vai poder jogar. Foi muita a disputa de bola, o jogo foi rápido, houve momentos de bom futebol, de boas jogadas, num derby há muita responsabilidade, mas quando se está de fora parece mais fácil...»
[Sobre Quim ter dito que o Benfica só reage depois de sofrer golo] «É uma autocrítica, porque aconteceu e é verdade. É uma mentalidade que é preciso mudar. Podemos falar e falar, mas eles é que jogam e reagem em campo. Parecia que estavam à espera do golo para reagir. Não foi a primeira vez que aconteceu.»