João Loureiro foi hoje reeleito presidente do Boavista por três anos, com 860 votos a favor, sete contra e dois nulos e anunciou que o clube vai pedir à Câmara do Porto «uma compensação» pelas alegadas injustiças aquando da construção do Estádio do Bessa.

«O Boavista não pode ser um filho menor da cidade do Porto e merece ser apoiado como todos demais. Numa ótica construtiva, queremos ver em conjunto com a Câmara como é que podemos ter alguma compensação elas injustiças que, no passado, foram cometidas contra nós», explicou o presidente do Boavista, que advertiu que os «próximos tempos vão continuar a ser difíceis», apesar de o clube ter reduzido o seu passivo de 65 milhões de euros para um valor «um pouco cima dos 30 milhões» e a SAD também conseguiu baixar o seu de 32 milhões para 20 milhões.

João Loureiro referiu que o Boavista possui hoje um património que, no seu conjunto (estádio, terrenos circundantes, bingo e ações da SAD), vale entre «70 e 80 milhões de euros» e que é «superior ao passivo global (clube mais SAD) em cerca de 20 a 30 milhões de euros».

Um dos objetivos centrais para este novo mandato na presidência do clube passa por conseguir também uma «compensação» por parte da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) pelos danos sofridos com a despromoção desportiva do clube. João Loureiro diz que o Boavista espera chegar a «um entendimento» com a FPF e para tal tenciona «intensificar contactos» para o alcançar.