O Benfica apresentou esta quinta-feira as novas camisolas para a época 2020/21 e que, a julgar pelas reações nas redes sociais, estão longe de gerar consenso.

No epicentro da contestação estão as cores do símbolo, sobretudo na camisola principal, que será estreada na final da Taça de Portugal: preto e dourado. Há quem se queixe de «inconstitucionalidade», defendendo ora que o emblema não só não pode ser mexido, como as cores tradicionais do Benfica (vermelho e branco) têm de estar sempre presentes nele.

O capítulo II dos Estatutos do Benfica diz respeito ao símbolo do clube. «Constituem os símbolos tradicionais do Sport Lisboa e Benfica a águia, que simboliza a elevação das aspirações do clube, isto é, independência, autoridade e nobreza, e as cores vermelho e branco, que significam a bravura e a paz, respetivamente», pode ler-se no primeiro ponto do artigo 5.º.

Mais à frente, o terceiro ponto no mesmo artigo clarifica o que entende por símbolos específicos: «O emblema, o estandarte, a bandeira, os galhardetes e os guiões (pequenas bandeiras).»

Entre estes símbolos, o único que é replicado no equipamento de jogo é o emblema. Ora: a águia está no emblema, mas o branco e o vermelho, que compõem a parte do escudo, estão ausentes.