Cândido Costa é o mais recente reforço do Rapid de Bucareste. O ala direito português assinou contrato de uma época, com outra de opção. «Estou bastante feliz», disse o jogador ao Maisfutebol, enquanto procurava casa na capital romena.

«Estou contente com o que encontrei. Após rescindir com o Belenenses entendi que tinha de ser cauteloso em relação ao meu futuro. O Belenenses não está bem, mas é um grande clube, e ao sair queria ir para outro grande clube», acrescentou ainda.

Esta será a segunda aventura no estrangeiro, após uma passagem pelo Derby County em 2003/04, mas Cândido Costa assume que não estava nos seus planos sair de Portugal, nem tão pouco do Belenenses. «Para ser sincero não contava sair do Belenenses. Pensei que ficava mais tempo. Não sei se isto é falta de ambição ou não, mas sei o que vivi ali», afirma, antes de deixar a explicação para a saída: «O clube está numa situação bastante difícil. O novo presidente está a tentar levantar o clube. Cometeram-se muitos erros no passado, e era preciso tomar algumas medidas, cortar as despesas. Tenho consciência do contrato que tinha, e como o clube sempre me respeitou, eu achei que devia ajudar também.»

Cândido Costa também pensou ficar em Portugal, mas entende que «a situação não está fácil, com vários clubes em dificuldades financeiras». Optou então pela Roménia, onde lhe foram dadas outras garantias. Aos 29 anos, o jogador dá especial importância às condições de trabalho. «Nesta altura da minha carreira quero desfrutar. Lembrar os erros que cometo para evoluir, e ser feliz. Há muitos jogadores desempregados, muita situação dramática de ordenados em atraso. Se podemos trabalhar com condições, e de forma honesta, temos de aproveitar.»

No plantel do Rapid já encontrar dois portugueses (Ricardo Fernandes e Rui Duarte), bem como vários brasileiros que passaram pelo nosso país (Marcos António, Ezequias, Juliano Spadacio, Cesinha e Cássio).