O Maisfutebol desafiou os jogadores portugueses que atuam no estrangeiro, em vários cantos do mundo, a relatar as suas experiências para os nossos leitores. É isso que farão daqui para a frente:

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«Olá,

Chamo-me Carlos André e nasci em Setúbal a 15 de abril de 1982. Estou atualmente a representar o Doxa Katokopias, clube que já tinha representado entre 2008 e 2010, quando vim pela primeira vez para o Chipre.

Comecei a jogar futebol num clube de bairro, Os Pelezinhos, com apenas 5 anos, seguindo para o Vitória de Setúbal aos 10. Lá fiz toda a minha formação e assinei ainda como júnior o meu primeiro contrato profissional.

Fiquei no plantel sénior às ordens do mister Jorge Jesus e no último ano de contrato fui emprestado ao Casa Pia. Terminado o meu contrato com o Vitória tive de começar tudo de novo. Joguei no Oliveira do Hospital, Sp. Espinho, Pinhalnovense e F.C. Madalena.

Deixei amizades em todos os clubes e cidades por onde passei mas o F.C. Madalena foi o clube que me projetou. Na segunda época, fui um dos melhores marcadores da II Divisão B, Zona Sul. O Madalena, situado numa das ilhas açoreana, tinha pessoas humildes, com grande coração e fui sempre muito acarinhado.

Foi por me ter tornado num dos melhores marcadores da II Divisão B que surgiu o convite do Doxa Katokopias (Chipre) para um contrato de dois anos que deu outra projeção à minha carreira. As coisas correram-me muito bem, consegui impôr-me e recebi uma proposta do Olympiakos de Nicósia, outra vez por dois anos.

No final desses quatro anos no Chipre, e sem nada de concreto, decidi com a minha família regressar a Portugal. Estive a representar o Atlético Clube de Portugal, clube a que gostaria de deixar uma palavra de agradecimento por me ter aberto as portas e ter possibitado jogar durante cerca de mês meio, até surge novamente uma proposta do Doxa Katokopias.

Depois de ter analisado tudo, cheguei à conclusão que eu e a minha família adoramos viver no Chipre, ao Doxa, e voltámos para cá. Agora o futuro a Deus pertence.

Queria agradecer a todas as pessoas que estão ligadas a este projecto e à iniciativa do Maisutebol de não nos deixar cair no esquecimento. Até breve.

Um grande abraço para os todos leitores,

Carlos André»