Carlos Azenha, treinador do Portimonense, depois da derrota diante do Sporting (1-2) que deixa a equipa algarvia à beira da despromoção:

«Antes do Sporting estar reduzido a nove já acreditava que era possível pontuar. O Portimonense na primeira parte praticou melhor futebol do que o Sporting e teve mais oportunidades. Uma equipa que está no último lugar e que joga aqui como jogou, que revela o carácter que revelou, só me posso deixar orgulhoso. A equipa que teve a melhor oportunidade para abrir o marcador foi o Portimonense, através do Kadi. Mas o futebol é isto, já estávamos dependentes de terceiros, mas agora estamos muito mais».

[Atira a toalha ao chão?]

«Só faltam dois jogos. Não se trata de atirar a toalha ao chão. Tive a oportunidade de ver uma equipa que nunca deu o jogo por perdido, mas teremos de estar à espera de ver o que fazem os nossos adversários na luta pela manutenção».

[Que achou da arbitragem de Duarte Gomes?]

«Em relação ao árbitro, por infelicidade nossa, sempre que um árbitro comete um erro, somos sempre penalizados. No lance do segundo golo há uma mão. Quanto à parte final, só tenho de dizer que o árbitro teve muita coragem. Da forma como os jogadores do Sporting reagiram podiam ter havido mais uma ou duas expulsões. Já fomos penalizados com outros erros. Ficava triste se a minha equipa viesse aqui com medo, mas jogamos sempre pelo pé, com carácter, saímos sempre a jogar, pela direita, pelo centro ou pela esquerda. Esta equipa está no último lugar, mas tem uma forma de estar fora do normal».

[Acredita que é possível vencer os últimos jogos?]

«O importante para mim e para o grupo é que o Portimonense ficasse. Pelo futebol que joga merece ficar. Esperamos e vamos fazer tudo para ganhar ao Marítimo e ao Setúbal».