Carlos Carvalhal, treinador do Marítimo, considera que a sua equipa merecia outro resultado no Estádio da Luz, face ao desempenho na segunda parte. O Benfica, recorde-se, venceu o encontro por 3-2:
«Viemos para tentar ganhar e isso ficou patente desde o primeiro minuto. Fomos sempre perigosos. O jogo estava controlado até sofrermos o primeiro golo. Esse golo abalou-nos imenso, até pela forma como foi consentido. Até então o Marcos não tinha feito nenhuma defesa. A equipa caiu um pouco e o Benfica teve o domínio e faz mais dois golos. No segundo tempo o jogo foi completamente diferente. Fizemos uma grande 2ª parte. Fomos, com coragem, à procura do resultado. Conseguimos fazer o 3-2 e andámos a ameaçar. O labor da equipa merecia outro prémio. Não me recordo de nenhuma defesa difícil do Marcos, mesmo na segunda parte. Nos últimos dez minutos o Benfica conseguiu gerir o jogo.»
[sobre o facto de ter apenas uma vitória desde que chegou ao Marítimo] «Há o lado qualitativo e o lado quantitativo. Tirando o jogo com o Rio Ave, todos os outros empates podiam ter sido ganhos por nós. Nunca uma equipa minha jogou para o empate.»
[Sobre a luta pelo acesso à Europa] «Enquanto há vida há esperança. Vamos com coragem para os últimos jogos.»
[mostrando algum desagrado em relação à comunicação social] «O Marítimo não trouxe nenhum autocarro para a Luz. Por vezes banaliza-se o esforço dos profissionais, mas não é só no desporto. Isso é ofensivo e lesivo, tendo em conta o passado das pessoas. Nas provas europeias também vemos as nossas equipas defender, e nessa altura ninguém fala em autocarros. Para mim isso é um insulto.»
[sobre o lance da grande penalidade] «Não sou árbitro. Não me compete a mim ajuizar.»