Este ano promete bater recordes no número de portugueses que fazem férias cá dentro: com a pandemia covid-19 a marcar a atualidade e com o receio natural de viajar para outros países, a maior parte dos cidadãos prefere ficar pelo nosso país. O que naturalmente provocou um aumento exponencial do preço das casas para aluguer de férias.

Assim, e à primeira vista, ir de férias cá dentro revela-se mais caro do que em 2019, em média 67 por cento - se a opção for uma casa de aluguer. Em muitos casos, preços impossíveis para o bolso dos habitantes de um país onde o salário mínimo nacional são 635 euros brutos.

Segundo as conclusões do Índice de Preços para Alojamentos de Férias para Portugal elaborado pela Holidu, um motor de buscas fundado no Mónaco em 2014, para a TVI24, o norte de Portugal não é o local onde a média do preço das casas está mais elevada, mas é, na comparação com 2019, a região onde os preços sobem mais na semana de 8 a 15 de agosto - considerada na análise como a época alta por excelência. 

Os valores são obtidos através da mediana dos preços das casas de férias disponíveis na Holidu para uma dada semana com sete noites.

Por sub-regiões, também é possível ver aumentos de mais de 100 por cento nos preços na primeira semana de agosto, face aos praticados há um ano. Costa Azul, Costa Alentejana, Costa de Prata e Vale do Douro disparam em relação à mesma semana de 2019. Além de não ser possível encontrar variações inferiores a 60 por cento.

 

Já na comparação cidade e cidade, são Lagoa, Aljezur, Porto Covo, Foz do Arelho e Setúbal que revelam as maiores subidas de preços, face a 2019.