O fabricante de material desportivo, Puma, vai exigir 2 milhões de euros à FIFA, a título de indemnização, por força da proibição que aquele organismo impôs ao equipamento de peça única utilizado pela selecção dos Camarões na Taça de África das Nações. Recorde-se que a proibição se traduziu também numa punição desportiva, entretanto retirada, (seis pontos de penalização na qualificação para o Mundial-2006) face à recusa da selecção em retirar o equipamento. Uma acção apresentada num tribunal de Nuremberga, exigindo a compensação por danos, foi oficialmente confirmada esta quarta-feira por um porta-voz da empresa.
«A atitude imprópria da FIFA e os danos que provocou devem ser avaliados em tribunal», afirmou o advogado da Puma, que apontou «restrições obscuras e regulamentos ambíguos, que vão para para além dos poderes legítimos que cabem à FIFA». Recorde-se que esta é a segunda polémica envolvendo os equipamentos da selecção camaronesa, que em 2002 deu nas vistas utilizando camisolas sem mangas, que a FIFA viria também a proibir.