O Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol arquivou o processo relativo a uma possível omissão no relatório de arbitragem do Benfica-Sporting da final da Taça da Liga, disputado em janeiro de 2022.

Em causa estava um eventual ilícito disciplinar da equipa liderada por Manuel Mota, por não terem sido referidas as ofensas de Nuno Santos, jogador do Sporting, ao benfiquista Everton, captadas na transmissão televisiva.

O processo seguiu para a Comissão de Instrutores da Liga, que propôs um arquivamento, algo que foi subscrito pelo Conselho de Disciplina, tendo em conta «a inexistência de indícios da prática de qualquer ilícito disciplinar pela equipa de arbitragem, sendo a prova produzida coerente com a probabilidade de os elementos da equipa de arbitragem não terem percepcionado a factualidade que não foi não relatada».

O comunicado do Conselho de Disciplina acrescenta ainda que «a utilização de “linguagem” ofensiva, injuriosa ou grosseira não é apta, ao contrário de uma “ação” de idêntico teor, a provocar a intervenção do VAR em caso de incidentes não assinalados merecedores de cartão vermelho direto».

Esta é a decisão do Conselho de Disciplina relativamente ao processo de eventual omissão da equipa de arbitragem, mas o processo que diz respeito diretamente a Nuno Santos ainda não está fechado.