Nilton Pereira Mendes, jogador brasileiro que alinhava no Shakhtyor de Karagandá, no Cazaquistão, faleceu nesta segunda-feira, devido a um enfarte. O atleta, de 30 anos, sentiu fortes dores no peito durante um treino da sua equipa, foi transportado de ambulância para o hospital mais próximo mas, segundo os relatos, começou a espumar pela boca e teve uma paragem cardíaca.
Cacau, praticante de futsal que se encontra no mesmo país, explicou ao jornal brasileiro Gazeta Esportiva os contornos da tragédia. «Há uma semana, ele sentiu uma dor no peito e nem conseguiu fazer a sauna, que eles costumam fazer depois dos jogos. Ele disse que sentiu o coração a acelerar e, agora, aconteceu isto», revelou, acrescentando: «Ficamos com muito medo. Aqui, no Cazaquistão, a medicina é horrível. Eu até já pensei em trazer um médico do Brasil. Há dias, a uma equipa ia jogar uma competição importante e receitaram um remédio com substâncias proibidas para dois jogadores. Eles não puderam actuar.»
Nilton Pereira Mendes jogou no Atlético de Minas Gerais e no Internacional de Lameira, antes de rumar ao Cazaquistão, onde era um dos jogadores mais populares do campeonato local. A sucessão de casos do género continua a preocupar os futebolistas. Recentemente, um jovem médio do Cruzeiro de Belo Horizonte, Diogo, teve de ser reanimado durante um treino. Escapou à morte, mas não deve voltar a jogar.