Celsinho tem contrato com o Sporting até 2012, mas a integração no plantel leonino não parece nada provável. Na última temporada o jogador brasileiro esteve emprestado ao Estrela da Amadora mas não aproveitou a oportunidade para mostrar o seu potencial. Pelo contrário, acabou por abandonar precocemente o clube da Reboleira, devido a problemas disciplinares.
No meio dos problemas, Celsinho até se afastou do seu habitual empresário, após algumas trocas de acusações. José Bressan assume que a relação actual é distante, mas acredita que ainda pode voltar a ter um papel activo na carreira do jogador, que tem estado mais ligado a Paulo Barbosa. «Em breve vamos sentar para conversar, aqui no Brasil. A esposa disse que ele queria falar comigo», conta o empresário brasileiro ao Maisfutebol.
Mais do que tratar do futuro de Celsinho, a conversa servirá para definir se a relação profissional entre o jogador e o empresário ganha novo fôlego. «Temos alguns assuntos pendentes. Ele disse que eu lhe devia dinheiro, o que não é verdade», diz o empresário. Se a cooperação for renovada, Bressan gostava que o médio ofensivo fosse emprestado a um clube brasileiro, para reavivar a carreira. «Ele tem muitas portas abertas aqui. Penso que seria o melhor para ele, mas depende do Sporting, e acima de tudo depende da vontade dele», assume Bressan.
«Ele precisa da noite para descansar»
Caso venha a negociar o regresso de Celsinho ao Brasil, Bressan garante que vai, ele próprio, propor uma cláusula para salvaguardar eventuais novos problemas. «Se ele tiver algum comportamento inadequado, então é imediatamente devolvido ao Sporting. Se dependesse de mim já tinha sido assim quando ele foi do Lokomotiv para o Sporting», explica.
Embora mostre disponibilidade para continuar a trabalhar com Celsinho, o empresário deixa o aviso ao jogador. «Não pode continuar a fazer coisas que não são condizentes com a profissão», diz Bressan. «Ele precisa da noite para descansar», acrescenta. Em todo o caso, o empresário faz questão de esclarecer uma polémica recente. «Ele ficou triste por eu ter dito, alegadamente, que ele andava em pagodes com o Rochemback. Eu não disse isso. Eu disse que ele andava na casa do Rochemback, e que também andava com outros brasileiros, de grupos de pagode, que não são do mundo do futebol», explicou Bressan ao Maisfutebol.