A chama olímpica foi apagada, aparentemente por responsáveis da organização e alegando «motivos técnicos», no meio dos protestos em defesa da causa tibetana e dos direitos humanos na China que marcaram o início da sua passagem por Paris. A tocha foi depois colocada no interior de um autocarro, prosseguindo assim, por agora, a sua passagem pela capital francesa.
Depois de se terem registado incidentes em Londres, na véspera, o dispositivo de segurança em Paris era impressionante, com 3000 agentes da polícia a criar um perímetro de seguraça em torno da tocha e do atleta que a transportava.
Mas registaram-se incidentes e houve pelo menos cinco pessoas interpeladas pela polícia. No meio de muita chuva, a tocha acabou por ser extinta e levada para o interior de um autocarro. Segundo a prefeitura de Paris, a tocha foi apagada por «motivos técnicos», mas a extinção da chama olímpica acaba por ter um forte valor simbólico.
O futebolista Pauleta, do Paris Sain Germain, era um dos atletas que devia transportar a tocha durante a sua passagem por Paris. Os planos originais foram no entanto alterados e toda a cerimónia sofreu forte atraso.