Trinta golos na véspera, vinte e três na noite de quarta-feira. São 53 golos em 16 jogos, o seguindo melhor registo de sempre. Nada mau.
A lei do mais forte fez-se sentir, com direito a exceções. Desde logo e sobretudo, a derrota caseira do Chelsea frente ao Basileia. José Mourinho surpreendido por uma equipa do Pote 3. São quatro jogos sem vencer para o técnico português.
A outra surpresa da jornada também teve acento luso, embora a equipa de arbitragem liderada por Pedro Proença não possa ser diretamente responsabilizado pelo desaire do Borussia Dortmund em Nápoles. Jurgen Klopp irritou-se e foi expulso.
Espaço apenas para mais uma exceção, embora pequena: um único empate na ronda, com o Copenhaga a travar a Juventus.
Para os clubes portugueses, a Liga dos Campeões começou da melhor forma. Duas vitórias, nenhum dissabor ao contrário de espanhóis, italianos, ingleses, franceses e alemães.
Djuricic, estreante na prova, abriu caminho para um triunfo frente ao Anderlecht, confirmado por Luisão. Os capitães de Benfica e F.C. Porto deram o exemplo. Lucho González garantiu a vitória em Viena. São nove temporadas seguidas a marcar na Liga dos Campeões.
Luisão e Lucho González contribuíram para a elevada influência de sul-americanos nesta jornada da Liga dos Campeões. Mohamed Salah fugiu a essa tendência, escrevendo uma história original na competição. À custa de José Mourinho.
De qualquer forma, há duas figuras numa disputa de outro mundo. Uma delas portuguesa.
Cristiano Ronaldo deu o mote com um hat-trick frente ao Galatasaray de Bruma. O terceiro golo merece ser visto e revisto.
Leo Messi esperou um dia para responder. Novo hat-trick, uma demonstração de classe na vitória do Barcelona frente ao Ajax. O argentino persegue Raul e garantiu um novo recorde na prova.
A Liga dos Campeões é tudo isso. E muito mais.
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