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Juventus-Real Madrid (esta terça-feira, 5, às 19.45, TVI)
Barcelona-Bayern (quarta-feira, 6, às 19.45, SportTV)

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- as vezes em que Carlo Ancelotti e Massimiliano Allegri, os atuais técnicos do Real Madrid e da Juventus, se defrontaram. Foi na temporada 2008/09, quando o primeiro orientava o Milan e o segundo estava no Cagliari. Ancelotti venceu em casa (1-0) e empatou sem golos fora. Na outra meia-final, Guardiola e Luis Enrique nunca se cruzaram como técnicos. Saldo neutro nos embates das equipas de Ancelotti com a Juventus: cinco vitórias, cinco derrotas e 11 empates. E Allegri saiu a perder (empate e derrota) quando se cruzou com o Real Madrid, em 2010.

3- os golos apontados por Cristiano Ronaldo à Juventus nos dois jogos em que se cruzou com a vecchia signora. Foi na época passada, durante a fase de grupos, e o Real venceu um jogo (2-1) e empatou outro (2-2). No conjunto dos embates, de 1962 para cá, 16 ao todo, o saldo é bastante equilibrado: oito vitórias para o Real, sete para a Juventus e um empate. E, claro, na memória de todos os adeptos merengues, a final da Champions em 1998, ganha pelo Real, por 1-0, com golo de Mijatovic. Já na outra meia-final, entre Barcelona e Bayern, o saldo histórico é muito mais desequilibrado, a favor dos alemães: cinco vitórias para o Bayern, apenas uma para os catalães... e curiosamente conseguida por Pep Guardiola.

5- Os treinadores que ganharam a Taça/Liga dos Campeões por clubes diferentes: Ernst Happel (Feyenoord e Hamburgo), Ottmar Hitzfeld (Borussia Dortmund e Bayern Munique), Mourinho (FC Porto e Inter), Jupp Heynckes (Real Madrid e Bayern Munique) e  Ancelotti (Milan e Real Madrid). Guardiola pode juntar-se a este clube, caso seja o Bayern a vencer. E Ancelotti pode tornar-se o primeiro treinador da história a ganhar o troféu por quatro vezes - e isto não contando com as duas que conquistou como jogador, em 1989 e 1990.

6- as vezes em que Pep Guardiola participou na Liga dos Campeões como treinador... e também as vezes em que chegou às meias-finais. É o seu registo mínimo, tanto no Barcelona (quatro vezes) como no Bayern (duas). Até agora passou duas vezes – e venceu as finais a que chegou – e ficou pelo caminho em três ocasiões, a última das quais na época passada, diante do Real Madrid de Ancelotti. E por falar em Ancelotti, refira-se que o técnico italiano também atinge esta fase da competição pela sexta vez, tendo chegado a quatro finais e vencido três.

7-  o número de treinadores que conseguiram a tripleta (Campeonato, Taça e Champions) desde que começou a Taça dos Campeões: Jock Stein (Celtic, 1967), Stefan Kovacs (Ajax, 1972), Guus Hiddink (PSV, 1988), Alex Ferguson (Man. United, 1999), Pep Guardiola (Barcelona, 2009), José Mourinho (Inter, 2010) e Jupp Heynckes (Bayern, 2013). Na época em curso, esse objetivo ainda é possível para dois técnicos: Luis Enrique (Barcelona) e Massimiliano Allegri (Juventus).

8- o número de anos consecutivos em que pelo menos uma equipa espanhola chega a esta fase da competição. A última vez em que tal não aconteceu foi em 2006/07, quando três semifinalistas vieram de Inglaterra e um de Itália – precisamente o Milan, de Ancelotti, que acabou por vencer o troféu. Daí em diante, tem havido pelo menos um espanhol, mas desde a temporada 2010/11 têm sido sempre dois.

12- os anos que se passaram desde a última vez que a Juventus chegou a esta fase da prova. Só esta fase, não: em 2003 a Juve conseguiu passar à final, eliminando o... Real Madrid. Acabou por perder a decisão para o Milan, no desempate por grandes penalidades. Já os outros semifinalistas têm sido presença habitual neste quarteto: Bayern e Real já estavam aqui há um ano, e o Barcelona volta a chegar às meias, depois de as ter falhado em 2014, pela primeira vez em cinco anos.

21- o total de títulos continentais conquistados pelos quatro clubes ainda em prova. O Real Madrid é o recordista europeu, com dez. Seguem-se Bayern (cinco), Barcelona (quatro) e Juventus (dois). Se considerarmos as finais disputadas, então a sensação de familiaridade é ainda maior: ao todo, são 37 as decisões que contaram com uma destas quatro equipas. Juventus e Barcelona procuram a oitava presença, ainda longe de Bayern (que esteve em dez finais) e, principalmente, Real Madrid (que chegou a 13).

75- o total de golos apontados por Cristiano Ronaldo
e Messi na Liga dos Campeões, melhores marcadores de todos os tempos (com o internacional português a contar mais um, em pré-eliminatórias). O ombro a ombro mantém-se na época em curso, em que os dois somam nesta altura oito, menos um do que o momentâneo líder, Luiz Adriano (Shakhtar). Momentâneo, sim: é difícil acreditar que nenhum deles venha a atingir os dois dígitos nesta edição. E, já agora, refira-se que Cristiano e Messi também lideram a tabela de assistências, com quatro passes decisivos cada. Nesse particular, estão bem acompanhados por Iniesta e dois jogadores já eliminados: Fábregas (Chelsea) e Koke (At. Madrid).

77%- A percentagem de eficácia das equipas italianas nesta fase da competição nas últimas 22 temporadas: das 13 equipas italianas que chegaram às meias, dez passaram à final e só três ficaram pelo caminho. A eficácia das equipas alemãs é um pouco mais baixa (61%), mas ainda assim, bem acima das espanholas, que ficam pelo caminho em mais de metade das vezes (45%).

148- o número de jogos de Xavi e Casillas na Liga dos Campeões, não contando com as pré-eliminatórias. Uma liderança partilhada já bem à frente de Raúl (142) e Ryan Giggs (141). Cristiano Ronaldo (113) e Luís Figo (103) são os únicos portugueses acima dos cem jogos, marca atingida por apenas três dezenas de jogadores.

297- Se chegar à final, o Bayern Munique torna-se o segundo clube europeu a somar 300 jogos na Taça/Liga dos Campeões. O único a superar essa marca, até agora, é o Real Madrid, com 382. Benfica (218) e FC Porto (209) são, respetivamente, o 7º e 9º clubes com mais jogos na prova.