Na véspera da estreia do Benfica na Liga dos Campeões, Bruno Lage voltou a ser questionado sobre a seca de golos da dupla que tem sido titular: Seferovic e Raúl de Tomás.

O treinador do Benfica voltou a desvalorizar, mas teve uma tirada curiosa sobre o assunto.

«A questão é feita tão regularmente, que até eu me esqueci que o Seferovic já marcou um golo. Sobre o Raúl [de Tomás], até brinquei com a situação já houve duas ou três bolas que já lhe chegaram para marcar, e um adversário atira-se para a frente dele e faz autogolo. Nós somos uma equipa que cria e marca golos. Os ponta de lança não marcarem não é assunto», garantiu.

Nesse sentido, o treinador voltou a frisar que o mais importante é que os homens da frente continuem a correr, porque é isso que garante eficácia… defensiva.

«A única coisa que lhes digo é para não deixarem de correr. Porque se isso acontecer, nós deixamos de defender como gostamos de defender», explicou, antes de justificar com esse dado a substituição de Raúl de Tomás no último jogo.

«Essa falta que eles nos fazem em termos defensivos viu-se no jogo com o Gil Vicente. A determinada altura, deixámos de ter o controlo com bola, como gostamos de ter e tivemos de tirar um dos avançados. Saiu o Raúl porque, devido a vários fatores, ele era o avançado que estava a defender menos na altura.»

Mas Lage insistiu no tema e sobre o impacto que algo pode ter ao ser repetida muitas vezes.

«Ao vê-lo a esta distância, com camisa branca, parece-me pálido. E eu começo a dizer que você está doente, de repente, todas as pessoas que estão aqui começam a olhar e também o vêem branco até que chega uma altura em que você também acredita que está doente», brincou.