Ruben Amorim, treinador do Sporting, em declarações aos jornalistas após a vitória por 4-0 sobre o Besiktas:

[Sobre o tributo de Alvalade a Paulinho]

«O Paulinho tem de sentir gratidão também pelo reconhecimento que os adeptos têm pelo trabalho dele. Não só golos dele, que não são muitos, mas a forma como demonstram o carinho pelo jogador reflete muito o trabalho que ele faz. Por vezes prejudica-se em prol da equipa.

Para mim, gosto, porque gosto que eles se sintam felizes. [Mas] Para mim, é indiferente que seja assobiado ou aplaudido. Ele irá sempre jogar quando tiver de jogar. Hoje achei que era melhor para a equipa o Paulinho sair no momento em que saiu. Os objetivos individuais são indiferentes. Pensamos em equipa. Estou muito feliz pelo Paulinho, porque ele merece, e muito obrigado aos adeptos. Mas é-me indiferente aplaudirem ou assobiarem. Vai jogar quando tiver de jogar.

O adeptos estão sempre a cobrar e é normal. Todos os adeptos do Mundo são assim e principalmente os de clubes tão grandes como o Sporting. O que o Paulinho tem de fazer é continuar a trabalhar. Marcou um golo e tem de recuperar e não relaxar. ‘Paulinho, o avançado, fez um golo [risos]’. Há que continuar a trabalhar e manter sempre a mesma mentalidade. Marque golo ou não, o que interessa é o trabalho que faz, a forma como ele melhora e ajuda a equipa.»

[Situação clínica de Porro?]

«Temos de ver amanhã. É uma lesão muscular e, sendo muscular, é mais difícil de recuperar de um dia para o outro. Vamos ver amanhã. Não vale a pena sofrer por antecipação. É importante olhar para o jogo que o Esgaio faz. Está salvaguardado. Se o Esgaio estiver cansado ou não puder jogar, está o [Gonçalo] Esteves.»