Os assobios não largam Rafael Benitez. No terceiro jogo em Stamford Bridge, no ano de 2013, o Chelsea voltou a passar ao lado da vitória. Desta vez não perdeu, ao contrário do que tinha acontecido com o QPR e o Swansea, mas deixou fugir uma vantagem de dois golos, ao intervalo, e permitiu a um combativo Southampton arrancar um empate precioso (2-2) que o deixa três pontos acima da linha de água.

Sem portugueses em campo (Paulo Ferreira ficou no banco dos «blues» e José Fonte, capitão dos «saints», está lesionado) foi um Chelsea em velocidade de cruzeiro que pareceu encaminhar-se para uma vitória anunciada, com golos do reforço Demba Ba - o terceiro em três presenças como titular - e do maestro belga Hazard, este mesmo em cima do intervalo.

Este segundo golo terá levado o Chelsea a um adormecimento fatal, que o Southampton explorou bem, em especial depois da entrada do avançado Ricky Lambert (55 min). O suplente recém-entrado encurtou distâncias três minutos depois de entrar em campo, e trouxe o clique de confiança de que os homens de Nigel Adkins necessitavam. Foi já um Chelsea sem capacidade de reação que sofreu o empate, aos 72 minutos, num espetacular remate em vólei de Puncheon, a deixar Cech pregado ao relvado.

Benitez mexeu tarde (Torres só saiu do banco a dez minutos do fim) e não escapou às vaias dos adeptos, ainda para mais no dia em que ficou a saber-se que Pep Guardiola, um dos nomes pretendidos pelos torcedores dos «blues» vai, afinal, treinar o Bayern de Munique.

Com este resultado, o Chelsea fica no terceiro lugar, com apenas dois pontos de vantagem sobre o Tottenham, antes da difícil receção ao Arsenal, neste domingo. A liderança do Man. United, essa, está a 13 pontos de distância. E não parece fácil encurtá-la.

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