As sanções impostas ao Chelsea têm causado várias dificuldades ao clube, sobretudo logísticas, mas os jogadores estão dispostos a ajudar. É o caso de Kai Havertz, que assume pagar as deslocações para os jogos fora, caso assim seja necessário.
«Eu pagaria, não é um problema. Para nós, vir aos jogos é a coisa mais importante», começou por dizer em conferência de imprensa.
«Há coisas mais difíceis no mundo agora do que apanhar o autocarro ou avião para um jogo fora de casa. Eu pagaria, sem problemas», acrescentou.
O atacante alemão confessou-se incrédulo com a guerra na Ucrânia.
«É a pior coisa que pode acontecer no planeta. Todos nós defendemos a paz. É difícil para mim falar sobre isso. As pessoas perguntam-nos sobre isso porque somos pessoas públicas e querem saber o que pensamos. Estamos aqui a jogar futebol, fazemos o que amamos, mas há coisas maiores a acontecer agora. É difícil falar sobre isso», admitiu, antes de abordar a crise em que o Chelsea pode estar prestes a entrar.
«Somos profissionais e às vezes pode acontecer uma situação como esta. Não é fácil para nós, para todo o clube e para os adeptos. O que podemos fazer é jogar bom futebol e tentar dar um sorriso aos adeptos nesta situação. Mostrámos no fim de semana [vitória por 1-0 sobre o Newcastle] que podemos lidar com estas situações. Temos de nos concentrar nos nossos jogos e isso é tudo o que podemos fazer.»
Além de estarem proibidos de negociar jogadores, os blues também estão impedidos de vender produtos do clube e até não conseguiram vender bilhetes para o jogo da Taça de Inglaterra, do próximo sábado.