O FC Porto falhou, ao início desta tarde, a primeira presença numa final da Youth League. A equipa de João Brandão esteve muito perto de eliminar o Chelsea, mas perdeu por 5-4 no desempate por penáltis, após o 2-2 no final dos 90 minutos.

Muito perto os dragões de uma final inédita, porque estiveram a vencer até aos 86 minutos e houve ocasião soberana para carimbar o apuramento nos penáltis. Estes deram, por fim, para os ingleses, à procura do terceiro título, após 2015 e 2016.

Com o regresso de Moreto Cassamá aos eleitos, após ter falhado os oitavos e os quartos de final, o FC Porto entrou a explorar o défice defensivo do Chelsea com a velocidade, sobretudo, de Queta e Cassamá.

Do outro lado, os extremos St. Clair e Hudson-Odoi tentaram dar profundidade ao jogo dos blues. Mas foram sobressaindo as respetivas defesas.

Talvez por isso o primeiro remate digno de tal nome só tenha surgido aos 18 minutos, por Romário Baro, à figura de Cumming. Os dragões, até em crescendo, com mais posse de bola e presença no meio campo contrário, sofreram num lance de erros mútuos.

Um mau passe acabou nos pés de Hudson-Odoi, que não fez melhor, mas a bola sobrou para o remate de McCormick. Diogo Costa não agarrou e Redan fez o 1-0 (28’).

O Chelsea desinibiu-se na vantagem, só que Diogo Queirós teve cabeça para traduzir o equilíbrio e empatou a canto de Diogo Bessa, aos 40’.

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Os ingleses ainda estiveram perto do 2-1 antes do descanso e valeu Diogo Costa a compensar hesitação na saída de baliza com grande defesa a cabeceamento de Sterling.

A segunda parte trouxe ao jogo um espelho do resultado. Duas equipas empatadas e a empatarem-se. Poucos espaços, várias perdas de bola, sem jogo ofensivo concreto. Alguma desordem técnica.

A última foi de sobra a partir dos 70 minutos, mas sobretudo no capítulo tático. E por isso sucederam-se as ocasiões, até então nulas.

Já com Paulo Estrela de um lado e Charlie Brown do outro, Hudson-Odoi, servido pelo primeiro, esteve perto do 2-1. Gallagher também tentou e na resposta foi Diogo Bessa, num remate a rasar o poste. Nele acertou St. Clair e tamanha insistência só podia dar golo.

Houve mais um para cada lado. João Mário, com cerca de um minuto em campo, deu a volta ao marcador aos 80’, em recarga a remate de Romário Baró. O Chelsea não deu o jogo por perdido e levou tudo para penáltis, após o 2-2 de Grant, a quatro minutos dos 90’.

Da marca dos onze metros, ao fim de sete rondas de penáltis, a defesa de Cumming a remate de Diogo Bessa foi decisiva.

O Chelsea está na final e aguarda adversário, saído do Man. City-Barcelona, que se joga a partir das 16h00.

Artigo atualizado às 14h23 de 20.04.2018