Um grupo liderado por Todd Boehly, coproprietário da equipa de basebol Los Angeles Dodgers, vai adquirir o Chelsea por 4,25 mil milhões de libras (4,9 mil milhões de euros), anunciou o clube de futebol londrino.

«Espera-se que a venda esteja concluída até ao final de maio, sujeita à obtenção de todas as aprovações regulamentares necessárias», acrescentou o Chelsea FC, numa declaração divulgada na sexta-feira à noite. Os termos do acordo terão de ser aprovados pelas autoridades do Reino Unido.

Roman Abramovich colocou o clube à venda em março, dias antes de ser alvo de sanções britânicas na sequência da invasão russa da Ucrânia a 24 de Fevereiro. Depois de um longo processo de licitação envolvendo vários grupos, Boehly e investidores parceiros foram escolhidos pelo Grupo Raine, com sede em Nova Iorque, que está a supervisionar a venda.

O grupo dos compradores inclui Mark Walter, também coproprietário dos Dodgers, o bilionário suíço Hansjoerg Wyss e a empresa de investimento norte-americana Clearlake Capital.

«Do investimento total a ser feito, 2,5 mil milhões de libras [2,9 mil milhões de euros] vão ser utilizados para comprar de volta as ações do clube e esta soma será depositada numa conta bancária congelada no Reino Unido com a intenção de doar 100% para caridade, conforme acordado por Roman Abramovich», indicou o Chelsea.

Os novos proprietários comprometeram-se a investir mais 1,75 mil milhões de libras (dois mil milhões de euros) no clube, de acordo com a declaração. Recorde-se que Abramovich terá gastado pouco mais de 200 milhões de euros para adquirir o clube ao antigo dono, Ken Bates.

A proposta de Todd Boehly superou a a de Martin Broughton, que contava com Lewis Hamilton e Serena Williams, e a de Stephen Pagliuca.