Thomas Tuchel voltou a garantir que o Chelsea vai viajar para Lille, onde disputa a segunda mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões.

O técnico dos blues assumiu que o staff tem gastado «algum tempo extra» com assuntos que «normalmente não tinham de se preocupar», como o meio de transporte para os jogos.

«É melhor chegar num avião do que sentados num autocarro. Tentamos ser o mais profissionais possível. No meu entender, temos uma estrutura para jogar o jogo em Lille sem absolutamente nenhuma desculpa em relação à organização», afirmou em conferência de imprensa.

«Enquanto tivermos camisolas e uma equipa, seremos competitivos e lutaremos muito pelo nosso sucesso. Devemos isso às pessoas que nos apoiam», acrescentou.

«Existem pessoas aqui dentro [do clube] com papéis e responsabilidades diferentes, mas para fora sou eu quem fala. Tem sido confortável? Não. Mas é necessário. Procuro falar sobre isso, ser honesto, dar uma visão e dar-lhe informações do coração de um treinador», disse ainda o alemão, que nos últimos dias tem assumido o papel de porta-voz do clube.

O Governo britânico criticou os adeptos do Chelsea que não têm respeitado o minuto de homenagem à Ucrânia, que antecede os jogos da Premier League, entoando cânticos de apoio a Roman Abramovich. Ora, Tuchel não podia ser mais claro na resposta aos governantes.

«Não sei se essa é a maior prioridade a ser discutida no parlamento. Talvez precisemos de nos preocupar com a prioridade das discussões lá», rematou.

O Chelsea defronta o Lille esta quarta-feira, pelas 20h00.