O afastamento de Zeljko Petrovic do comando técnico do Boavista foi a segunda «chicotada psicológica» da presente temporada, depois de Hélio Sousa ter sido afastado no V. Setúbal na sequência da desilusão sadina na Taça UEFA, ainda antes da 3ª ronda.
A «dança» de treinadores começou ainda na pré-temporada com o F.C. Porto a libertar-se do holandês Co Adriaanse e a ir buscar Jesualdo Ferreira ao Boavista que, por consequência, acabou por contratar Zeljko Petrovic para o arranque da época.
Hélio Sousa foi a primeira vítima dos resultados negativos, embora o factor decisivo tenha sido a pesada derrota em Alvalade, diante dos holandeses do Heerenveen (0-3), em jogo da primeira mão da primeira eliminatória da Taça UEFA, que viria a impor o afastamento da equipa sadina da fase de grupos da Taça UEFA. Curiosamente, a «chicotada» acabou por sortir efeito, com António Conceição a estrear-se, na 3ª jornada, com uma vitória precisamente sobre o Boavista (1-0).
Zeljko Petrovic é, assim, o primeiro técnico a cair exclusivamente pelos resultados que acumulou na Liga: quatro derrotas, um empate e duas vitórias.
Uma temporada mais tranquila, pelo menos com menos «chicotadas», comparando com a anterior em que José Peseiro (Sporting) também caiu à 7ª ronda depois de Juca (Marítimo) e José Gomes (U. Leiria) terem sido as primeiras vítimas, respectivamente, na 4ª e 5ª jornadas.