Zé Carlos chegou a acordo verbal com o Sp. Braga para renovar o seu vínculo, mas o atraso no regresso a Portugal e consequente assinatura do novo contrato provocaram a ruptura entre as partes, depois de uma época em que o avançado brasileiro se sagrou o melhor marcador da equipa. O futuro do Zé do Gol passa pelo Chipre e Flávio Dias, da empresa que presta assessoria ao jogador, explicou ao Maisfutebol a sua decisão.
«O Zé Carlos já chegou a acordo com o Apoel de Nicósia e viajou esta tarde para o Chipre. Fui levá-lo ao aeroporto ao início da tarde e ele deve ser apresentado na terça-feira. Ele tem pena de deixar o Sp. Braga, gostava muito da cidade e do clube, dos seus adeptos, mas teve de escolher o que era melhor para o seu futuro, e é preciso não esquecer que já tem 32 anos», começou por dizer.
O ponta-de-lança vai ter a companhia de vários jogadores portugueses, como Ricardo Fernandes, Hélio Pinto, Nuno Morais ou Paulo Costa. Emerson, médio que passou por Belenenses e F.C. Porto, também vai reforçar o Apoel, que se prepara para disputar a pré-eliminatória da Liga dos Campeões. A vertente financeira acabou por ser decisiva para a opção de Zé Carlos.
«Como tínhamos dito, a proposta do Sp. Braga era um pouco abaixo do que o jogador pretendia. No Apoel, ele vai ganhar o dobro do que ganharia em Braga e, nesta altura da sua carreira, o Zé Carlos achou que seria a melhor escolha para si e para a sua família. Vai assinar contrato por uma época, mais uma de opção, mas não ficou feliz pela forma como deixou o Sp. Braga, porque tem muito carinho pelos adeptos do clube», concluiu Flávio Dias.