João Almeida voltou a estar em destaque em mais uma etapa do Giro, depois de ter ficado no terceiro lugar e, por isso, ter ganhado quatro segundos à concorrência na classificação geral.

«Foi um dia duro no escritório, para todos. Estou muito feliz com o resultado e a equipa voltou a ser perfeita», disse o ciclista da Deceuninck-Quick Step.

Peter Sagan, da BORA-hansgrohe, foi o vencedor da décima etapa, que ligou Lanciano e Tortoretto. O eslovaco cumpriu os 177 quilómetros em 4h01m56s, 19 segundos a menos do que o norte-americano Brandon McNulty, da UAE Emirates, segundo, e 23 segundos antes de Almeida.

O português aproveitou a bonificação de quatro segundos, por ter cortado a meta em terceiro, e reforçou a liderança.

A Mitchelton-Scott e a Jumbo-Visma abandonaram a Volta a Itália esta terça-feira, devido a casos positivos de covid-19. João Almeida confessou que todos querem estar «em boa forma e seguros» e esperam que a prova não seja encurtada, para que «chegue até Milão».

«Tudo é uma possibilidade de momento. Ninguém quereria ganhar uma grande Volta assim. Ganha-se é com três semanas nas pernas e a ser o mais forte e o mais rápido», frisou.

Com 4 segundos de vantagem para o holandês Wilco Kelderman, da Sunweb, segundo, e 43 para o espanhol Pello Bilbao, da Bahrain-McLaren, terceiro, o ciclista começa a conquistar os adeptos.

«Já ouvi o meu nome e acho que estou a ganhar alguns adeptos em Itália», brincou.

A 11.ª etapa do Giro é já esta quarta-feira, num percurso que liga Porto Sant'Elpidio a Rimini, ao longo de 182 quilómetros.