A Polícia Judiciária realizou nesta terça-feira buscas em vários locais ligados a equipas de ciclismo no âmbito da operação «Prova Limpa», confirmou à Agência Lusa fonte ligada à investigação.

O objetivo, esclareceu a mesma fonte, foi a recolha de prova e vários pontos do país, nomeadamente documentação, e não a detenção de qualquer suspeito numa altura em que faltam dois dias para o arranque da 83.ª Volta a Portugal em bicicleta.

Recorde-se que no final de abril dez corredores da W52-FC Porto foram constituídos arguidos no decurso da operação «Prova Limpa» e o diretor desportivo da equipa, Nuno Ribeiro, chegou mesmo a ser detido, tal como o adjunto José Rodrigues.

Apesar das suspensões da grande maioria dos seus ciclistas, a participação da W52-FC Porto na Volta a Portugal chegou a ser dada como confirmada por Joaquim Gomes, diretor da prova, mas na semana passada a União Ciclista Internacional (UCI) retirou a licença desportiva à equipa que tem oito ciclistas suspensos preventivamente. Já depois disso, o FC Porto suspendeu o contrato que mantinha com a W52.