No topo Sul, cedo se percebeu o protesto. Os No Name Boys não cantaram durante toda a primeira parte e só se manifestaram no segundo tempo do jogo com o Marítimo.
Depois de cânticos em apoio da equipa, a claque insultou o presidente Luís Filipe Vieira. E também pediu a demissão do dirigente.
No entanto, quando a claque se insurgia contra Luís Filipe Vieira, a maioria dos 40 mil adeptos que estavam na Luz assobiaram esse protesto sonoro.
No final do encontro, o treinador Jorge Jesus argumentou que a contestação não influenciou os jogadores.
«Se a sentíssemos, não tínhamos feito o jogo que fizemos», começou por dizer. «Os adeptos são livres de se manifestarem da forma que entenderem, apesar de achar que o presidente do Benfica tem feito um trabalho notável pelo clube e essa é uma situação que me apraz registar», concluiu Jesus, numa clara posição de apoio ao máximo dirigente encarnado.
Mas ainda antes do jogo a contestação ao presidente fez-se sentir nas imediações do estádio, com frases de Luís Filipe Vieira pintadas nas paredes como, por exemplo, «ninguém terá tanto sucesso em Portugal como o Benfica, LFV 2007» ou «vamos investir no futebol e ganhar não um título mas dois ou três seguidos, LFV 2009», acrescidas da inscrição «mentira». A autoria das mesmas não está identificada.
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Benfica-Marítimo, 4-1 (crónica)
Benfica-Marítimo, 4-1 (resultado final)
Benfica-Marítimo, 4-1 (destaques)