«Como um órgão mundial de futebol, a FIFA leva a sua responsabilidade em governar o futebol a sério e apoiamos qualquer debate sobre paz e democracia. Deploramos qualquer forma de violência e vamos continuar a usar o torneio para promover o diálogo, a compreensão e a paz. A história mostrou que boicotar eventos desportivos ou uma politica de isolamento não são as melhores formas de resolver conflitos», pode ler-se no comunicado oficial da organização.
«A realização do Mundial, com toda a atenção que atrai, pode ser um poderoso catalisador para um diálogo construtivo entre as pessoas e os governos, ajudando a trazer desenvolvimentos sociais positivos», prossegue o comunicado: «O Mundial une equipas e países, desde as eliminatórias até a competição final, num espírito de fair play e respeito. Já vimos que pode ser uma força para o bem e a FIFA acredita que esse será o caso em 2018 na Rússia.»
Depois da queda do avião da Malaysia Airlines, perto de Donetsk, a 17 de julho, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, tem sofrido pressão por parte de vários países. Contudo, o Campeonato do Mundo continua a ser preparado tendo já sido anunciado um orçamento para a renovação e construção de estádios e instalações relacionadas com o Mundial 2018.