O Taiti despediu-se da Taça das Confederações com 24 golos sofridos em três jogos. 24 sofridos, um marcado. São números brutais, mas a seleção da ilha da Polinésia disse adeus com um sorriso. E um enorme «Obrigado» ao Brasil.

Os jogadores fizeram questão de agradecer em pleno relvado do Arena Pernambuco, no Recife, com uma faixa gigante, e com bandeiras do Brasil sobre os ombros. O guarda-redes Mikael Roche, que deixou o estádio com um coração desenhado na luva da mão direita, com as palavras Brasil e Tahiti, resumiu o sentimento da equipa, que ao longo do torneio teve apoio constante dos adeptos brasileiros nas bancadas e retribuiu com simpatia contagiante.

«Obrigado por tudo o que vocês nos deram. Vivemos um momento maravilhoso no Brasil. Nunca vamos conseguir agradecer o suficiente pelo apoio que recebemos. Obrigado mais uma vez. Nunca esqueceremos. Por isso fizemos aquilo no fim do jogo. A ideia partiu de todos os jogadores. Não sabíamos como agradecer, se a mensagem seria entendida... Então achámos que, como num livro, a melhor maneira de dizer algo era escrevendo. Vocês fizeram-nos sonhar. Agora temos que voltar à nossa vida real e foi tudo tão fantástico», disse Roche, citado pelo «Globoesporte».

«Somos amigáveis porque o povo do Taiti é assim. Estamos sempre a sorrir e acho que conseguimos passar uma boa mensagem», explicou ainda, para se despedir com humor, antes de voltar à sua vida normal de professor. «Gostava de voltar ao Brasil em breve. Para o ano há Mundial... Se alguém quiser receber-me e dar-me alguns bilhetes, era ótimo.»