Artigo original: 23h42

A SAD do Benfica anunciou esta segunda-feira um resultado líquido consolidado positivo de 4,6 milhões de euros no primeiro semestre da época, para o qual contribuem 20,5 milhões de receitas com prémios da Liga dos Campeões.

No Relatório e Contas, destaca-se o «crescimento ocorrido na rubrica de rendimentos operacionais e a diminuição dos ganhos provenientes das alienações de direitos de atletas» de 1 de julho a 31 de dezembro de 2015: «O resultado operacional sem atletas atingiu os 11,9 milhões de euros, o que representa uma variação positiva de 10,3 milhões de euros face ao período homólogo, sendo essencialmente explicada pelo aumento de 7,5 milhões de euros nas receitas com os prémios da UEFA e pela redução dos gastos com o pessoal em três milhões de euros.»

A Benfica SAD sublinha ainda que os rendimentos operacionais ascenderam a 64,9 milhões, um crescimento de 16,1% face ao período homólogo, e que o resultado operacional consolidado ascendeu a 13,5 milhões de euros.

Os rendimentos obtidos com a participação na Liga dos Campeões superaram os 20,5 milhões no primeiro semestre, «passando a ser a fonte de rendimentos operacionais mais relevante» e tendo-se aproximado «dos ganhos obtidos com as alienações de direitos de atletas», cerca de 23,5 milhões de euros. Este valor está sobretudo influenciado pelas vendas de Ivan Cavaleiro ao Monaco e Lima ao Al-Ahly, que renderam 22,2 milhões.

O ativo consolidado da Benfica SAD ascendeu a 435 milhões de euros, uma variação positiva de 1,1 por cento, enquanto o passivo consolidado diminuiu 0,1 % face a junho de 2015.

Face ao resultado líquido do semestre, o capital próprio da empresa a 31 de dezembro de 2015 apresentou também uma evolução positiva face a 30 de junho de 2015, superando os 5,6 milhões de euros.

Referindo-se à presente época como «de transição», a SAD manifesta a convicção de que «os principais impactos das mudanças levadas a cabo durante o primeiro semestre estão absorvidos pela organização» e que os «próximos meses permitirão tirar partido das novas orientações estratégicas» implementadas. «A aposta na formação como um dos principais campos de recrutamento para a equipa A é uma aposta ganha. Assim, o futuro permitirá ver no nosso plantel um cada vez maior número de jogadores formados internamente», acrescenta-se, além da intenção da SAD de «implementar uma estratégia mais agressiva de expansão internacional da marca».