O FC Porto apresentou, esta terça-feira, os resultados consolidados do primeiro semestre da temporada atual, tendo registado um resultado negativo de quase 30 milhões de euros (29580), justificando o número com a «inexistência de vendas de direitos desportivos de jogadores» no período em análise (1 de julho a 31 de dezembro de 2016).

Recorde-se que, na temporada passada, em todo o ano, os dragões já tinham apresentado um saldo negativo de 58,4 milhões de euros, um número histórico. Na época atual, no primeiro semestre, os números continuam negativos, embora o clube saliente que, nos resultados operacionais, excluindo o passe dos jogadores, o resultado é melhor face ao período homólogo da temporada passada, ou seja, o primeiro semestre, em 14.677 milhões de euros. Esta melhoria aparece justificada com as receitas das provas europeias, que batem as da época passada, em que o FC Porto caiu na fase de grupos da Liga dos Campeões. 

Na temporada passada o encaixe foi de 11.698 milhões e este ano de 24.379. Também as receitas de merchandising, bilheteira, direitos de transmissão e publicidade subiram, mas quantias mais residuais. 

Quanto aos passes dos jogadores, o FC Porto tem também um resultado negativo de 16.809 milhões de euros, numa diminuição de 26.901 milhões face ao período homólogo.

O ativo do clube está praticamente inalterado, enquanto o passivo aumentou cerca de 28 milhões de euros, situando-se agora nos 377.527 milhões de eruos.

Por fim, o FC Porto salienta ainda que a última prestação do Estádio do Dragão, agora totalmente pago, foi liquidada depois do fecho do período em análise.

No documento, os dragões lembram que estes são resultados intermédios e que «devido à grande sazonalidade em diversos custos e proveitos desta Sociedade, e de outras do mesmo sector de atividade, não se pode daqui retirar ilações conclusivas sobre a evolução do comportamento económico-financeiro da FC Porto – Futebol, SAD, ou da estimativa de fecho das contas anuais».