Começa a tocar o hino e eles colocou um joelho no chão em sinal de protesto. Este é um tema que está a dar que falar nos EUA, tendo começado na Liga de futebol americano mas alastrando-se já ao futebol feminino.

Colin Karpernick, quarterback dos San Francisco 49ers, recusa-se a escutar o hino de pé, iniciando o gesto de ajoelhar, como forma de protesto contra as injustiças raciais no país. Repetiu-o várias vezes durante a pré-temporada e levou, agora, Megan Rapinoe a imitá-lo.

Rapinoe, de 31 anos, é jogadora de futebol, tendo ganho o Mundial e a medalha de ouro olímpica ao longo da carreira. Não é negra, como Karpernick, mas é lésbica. «Sendo gay nos EUA, sei o que é olhar para a bandeira e sentir que as nossas liberdades não são protegidas», afirmou.

Assim, antes do jogo entre os Seattle Reign e os Chicago Red Stars, imitou o tal gesto de ajoelhar no hino.

«É um pequeno gesto que posso fazer e algo que planeio continuar a fazer no futuro, para que, quem sabe, se possa iniciar uma conversa significativa sobre o tema. É importante que as pessoas de raça branca se afirmem no apoio aos negros. Não temos de ser nós a liderar, claro, mas mostrar o nosso apoio já é muito poderoso», considera.