Arturo Vidal veio a público pedir desculpa, logo após o empate do Chile com o Uruguai (1-1), depois de um escândalo provocado pela chamada de um cabeleireiro à concentração chilena que se encontra isolada, em bolha, no Brasil, face aos muitos casos de covid-19 no país. Os jornais chilenos também noticiaram a entrada de mulheres na concentração, mas neste caso o jogador do Inter Milão desmentiu.

O caso deu muito que falar no Chile e o jogador aproveitou a flash-interview que se seguiu ao jogo com o Uruguai para esclarecer a situação. «No Chile já estamos acostumados. Sempre procuram coisas onde não há. Sabemos que cometemos um erro com o (caso do) cabeleireiro. Não quisemos fazer com maldade. Não há o que fazer e não voltaremos a errar assim», destacou.

Os jornais chilenos foram mais longe e falam mesmo na entrada de mulheres no espaço que estava reservado aos jogadores e staff do Chile que estão no Brasil a disputar a Copa América. Um caso que, segundo a imprensa, teria levado o selecionador Martín Lasarte a equacionar de demissão.

«Nunca houve um problema com o técnico. É incrível o que se fala. Estamos muito unidos, demonstramos hoje [segunda-feira], que lutamos até o final com um jogador a menos [Pulgar lesionou-se com as substituições esgotadas]», comentou.

Antes do jogo de segunda-feira, o Uruguai já tinha pedido à Confederação da América do Sul [Conmebol] para suspender os quatro jogadores envolvidos no já chamado «caso do cabeleireiro»: além de Arturo Vidal, Gary Medel, Eduardo Vargas e Pablo Aránguiz.